ENTROPIA ::: TOSCA

take easy my brother charlie

Drum’n’bass dá seu último adeus à elite Festa de encerramento do clube Lov.E reúne os principais DJs da cena. “Brasileiro se deixa levar por modismos”, alfineta DJ Marky.

Recebi essa noticia com ENOOOORME tristeza! Recebo por email uma noticia dada no site G1 sa globo.com, dizendo que uma das melhores casas noturnas de sampa deixa de existir! Dizendo que o brasileiro se deixa levar muito por moda, e musicas da estação! Ok, acho que isso não é só um "problema" dos brasileiros! Mas com certeza não damos o devido valor aos nossos produtos! Na verdade damos valor a projeto que falam dos indiozinhos, dos pobrinhos, que vencem mostra de design de produto, design visual e reforçam a nossa imagem TUPINIQUIM mediocre! Porque no brasil não podemos ter produtos (de todos os generos) de alta categoria, que não remeta ao nosso passado e sim ao nosso futuro?! Não estou dizendo que não se deva fazer esse tipo de trabalho! Mas acho que deveriamos dar mais valor em renovar a nossa imagem no Brasil e no mundo!!!!!!!! Por sorte em algumas areas temos OTIMOS representantes... Caso do DJ Mark, Patife e outros da cena eletronica brasileira!! Eu tive o privilégio de frequentar essa casa! De iluminação frenética, decoração kitsch e uma DELICIOSA MISTURA de estilos. Do moderninho que estava lá pela moda até os amantes de verdade daquele Lugar. Mas era fácil perceber quem era quem, principalmente depois das 3 da madruga... onde os moderninhos iam para algum outro posto mais "cool" e os AMANTES ganhavam espaço, e 5 horas de dança era pouco para curtir toda aquela mágia.

"Nenhuma quinta-feira era
completa sem você e eu
nunca comi melancias na
Lov.E, mas eu digo em
alto e bom som que ouvi
‘Carolina Carol Bela’ do
seu lado e rodopiei com
tanta felicidade naquela
casa" *ga

Só posso dizer que fico muito triste por essa notícia, mas muito feliz que por muitos bons 3 ou 4 meses consecutivos eu (e minha HERMANA) vivemos nessa casa. É egoista mas, NÓS FOMOS FELIZES, e por hora isso pra mim basta!

por Bruno Martinetto Barducco